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Você já ouviu falar em jet lag? Se ainda não teve essa experiência, pode ter certeza de que, ao embarcar para o seu intercâmbio em um destino com fuso horário muito diferente, ele pode ser seu primeiro desafio na nova jornada.

Imagine a cena: você chega cheio de expectativas, pronto para explorar um novo país, mas… seu corpo parece não entender que já é dia. O sono vem na hora errada, o cansaço aparece sem aviso, e você se sente como se estivesse em uma realidade paralela. Isso acontece porque seu relógio biológico ainda está “preso” no horário do Brasil.

Mas calma! Isso tem solução, e neste artigo você vai descobrir como o jet lag surgiu, por que ele acontece e o que fazer para se recuperar mais rápido e aproveitar cada momento do seu intercâmbio.

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O jet lag pode parecer um problema moderno, mas, na verdade, seus efeitos foram sentidos desde os primeiros voos comerciais de longa distância.

Antes da era da aviação, as viagens demoravam dias, semanas ou até meses para cruzar grandes distâncias. Isso dava tempo para o corpo se adaptar gradualmente ao novo fuso horário. Mas com a chegada dos aviões, tudo mudou. De repente, era possível atravessar continentes em poucas horas, mas o nosso corpo não acompanhava essa velocidade.

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O termo “jet lag” surgiu por volta dos anos 1960, quando os voos intercontinentais começaram a se popularizar. Os primeiros registros científicos foram feitos por tripulantes de companhias aéreas, que notavam sintomas como fadiga extrema, insônia e dificuldade de concentração após cruzarem vários fusos horários.

A palavra “jet” vem de “avião a jato” e “lag” significa “atraso”. Ou seja, o termo descreve exatamente o que acontece: um atraso na adaptação do seu corpo ao novo horário.

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O responsável por isso é o ritmo circadiano, um relógio interno que regula nosso sono, apetite e energia ao longo do dia. Ele funciona com base na luz natural e nos hábitos que seguimos diariamente.

Quando viajamos para um país com um fuso horário muito diferente, o nosso corpo continua “programado” para o horário antigo. Isso pode causar:

Sonolência durante o dia e insônia à noite

Cansaço extremo, mesmo depois de dormir

Falta de apetite ou fome fora de hora

Dificuldade de concentração

Mudanças no humor

A intensidade do jet lag varia de pessoa para pessoa e também depende da quantidade de fusos horários atravessados. Quanto maior a diferença de horário entre o Brasil e seu destino, maior a chance de sofrer com o jet lag.

Se o seu intercâmbio for para destinos como Estados Unidos, Canadá ou América Latina, onde o fuso horário varia de 1 a 5 horas em relação ao Brasil, a adaptação tende a ser mais fácil.

Mas se você está indo para Austrália, Nova Zelândia, Japão ou países da Europa, onde a diferença pode ser de 6 a 14 horas, o jet lag pode ser um pouco mais intenso nos primeiros dias.

Quer um exemplo?

Se você viaja para Sydney, na Austrália (fuso de +13 horas), seu corpo ainda vai achar que é madrugada quando o sol estiver brilhando no meio do dia!

Se seu destino é Dublin, na Irlanda (+4 ou +5 horas dependendo do horário de verão), você pode sentir sono antes do esperado ou acordar muito cedo nos primeiros dias.

Mas não se preocupe! Com algumas dicas, você pode minimizar os efeitos do jet lag e se recuperar rapidamente.

Aqui estão algumas estratégias para “enganar” seu relógio biológico e se adaptar ao novo fuso mais rápido:

1. Ajuste seu relógio antes de viajar

Alguns dias antes do embarque, tente dormir e acordar no horário do destino.

Se o fuso for para frente, vá para a cama mais cedo. Se for para trás, tente dormir mais tarde. Isso ajuda seu corpo a se adaptar gradualmente.

2. Evite cochilos longos ao chegar

Chegou no destino exausto? Tente resistir e dormir apenas no horário local.

Se precisar descansar, faça apenas um cochilo curto de 20 a 30 minutos, para não atrapalhar o sono à noite.

3. Se exponha à luz natural

A luz do sol é a melhor aliada para reajustar seu relógio biológico.

Assim que chegar ao seu destino, passe um tempo ao ar livre, mesmo que esteja cansado. Isso ajuda o cérebro a entender o novo horário.

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4. Beba muita água e evite álcool e cafeína

A hidratação é essencial para ajudar seu corpo a se recuperar mais rápido.

O ar dentro do avião é seco, e a desidratação pode piorar os sintomas do jet lag.

Evite café e álcool nas primeiras 24 horas no destino, pois eles podem atrapalhar o sono.

5. Mantenha uma alimentação equilibrada

Comer no horário local e evitar refeições pesadas antes de dormir pode ajudar na adaptação.

Se possível, tente fazer sua primeira refeição no destino no horário correto, mesmo sem fome. Isso sinaliza ao seu corpo que é hora de se ajustar.

6. Use técnicas para relaxar e dormir melhor

Se tiver dificuldades para dormir no novo horário, tente:

✔️ Tomar um banho quente antes de deitar

✔️ Evitar telas de celular e computador antes de dormir

✔️ Ouvir músicas relaxantes ou usar técnicas de respiração

Se necessário, um suplemento leve de melatonina pode ajudar, mas consulte um médico antes.

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O tempo de adaptação varia, mas geralmente leva de 1 a 3 dias para cada 4 fusos horários atravessados.

Ou seja, se você cruzou 8 fusos horários, pode levar cerca de 2 a 6 dias para se sentir completamente adaptado.

Se precisar estar 100% no primeiro dia, como para aulas ou compromissos importantes, tente chegar com alguns dias de antecedência para se ajustar sem pressa.

O jet lag pode ser um desafio inicial, mas com as estratégias certas, ele não vai impedir você de aproveitar seu intercâmbio ao máximo!

A chave é se preparar com antecedência, ajustar sua rotina aos poucos e seguir as dicas de adaptação. Com paciência, em poucos dias você já estará curtindo sua nova rotina sem dificuldades.

E aí, pronto para embarcar nessa aventura?

Se precisar de mais dicas ou suporte para sua viagem, nós da Information Planet estamos aqui para te ajudar!

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Jet Lag: O vilão das primeiras horas do seu intercâmbio (E como vencê-lo!)