4 melhores cidades da Nova Zelândia para fazer intercâmbio
As 4 melhores cidades da Nova Zelândia são aquelas que o intercambista chega, se sente em casa, e tem vontade de desbravar cada canto (sem precisar gastar horas no trânsito).
Também são um convite ao aprendizado, já que suas escolas possuem alta qualidade de ensino e oferecem um mix de nacionalidades, ideal para quem quer se enturmar rápido e fazer amigos internacionais.
Vem conhecer as principais cidades da Nova Zelândia para fazer intercâmbio, se encantar por suas belezas naturais (que não são poucas) e entender qual delas pode ser a mais indicada para fazer um intercâmbio!
ATENÇÃO: A lista é bem tentadora – falar sobre país de primeiro mundo dá nisso -, portanto pense no seu perfil e nas condições que mais lhe agradam ao se imaginar morando/estudando/trabalhando lá.
1) Auckland
Imagine uma São Paulo – beeeem menos caótica e reduzida – com opções para todos os gostos, tribos e crenças. Essa é Auckland, a cidade mais conhecida da Nova Zelândia e capital financeira do país.
Por ser o maior território da Nova Zelândia, é natural que Auckland ofereça mais empregos. Os principais serviços são direcionados à área de hospitality (restaurantes, bares, hoteis) e também à construção civil. (Acredite, pedreiros podem ganhar muito bem em NZ).
Auckland, com 1,6 milhão de habitantes, abriga estudantes de todas as partes do mundo que se identificam com o clima metrópole (infinitamente mais tranquilo se comparada às grandes cidades do Brasil).
A cidade não tem, por exemplo, o apelo 24 horas como São Paulo, mas possibilita que os intercambistas aproveitem seu tempo livre em uma de suas 28 praias ou ainda curtam a vida noturna nos inúmeros barzinhos e baladas localizados na avenida principal.
Se você é baladeiro, preste atenção nessa info:
Em Auckland, dificilmente se cobra entrada para entrar nas festas. Você pagará apenas o que consumir. 😉
Outro ponto positivo está relacionado ao clima. Auckland não sofre tanto com as variações de temperatura, o que facilita para quem não gosta do frio.
O verão é seco, com temperaturas próximas aos 30°C, e os invernos úmidos com temperaturas baixas, mas não tão frias quanto no restante do país.
OBS: Auckland (ou qualquer outra cidade da NZ) pode ser o melhor destino caso a sua intenção seja fazer um intercâmbio de curta duração. Isso porque você não precisará despender valores para encaminhar o visto de turista (até três meses) e o documento pode ser formalizado quando você chega na Nova Zelândia. Ou seja, evita procedimentos burocráticos e dor de cabeça antes de embarcar.
Foi a investida Vinicius Severiano, que ficou 1 mês em Auckland e relata neste artigo como foi sua experiência.
Outra vantagem é que Auckland facilita a logística de deslocamento para outros pontos turísticos do país. Se o tempo curto, nada melhor do que estar perto dos principais destinos para poder aproveitar ao máximo, não é mesmo?
Atrações
Em Auckland, você estará a apenas duas horas de Tauranga, uma das cidades mais incríveis da Nova Zelândia e cujo porto (com aquela vista de estontear) fica em evidência em quase todos os lugares que visitar.
Também fica pertinho de Piha (40 minutos de carro), praia preferida dos surfistas e que tem uma característica muito peculiar: sua areia é preta, devido a alta concentração de ferro de origem vulcânica na região.
Mas se você quiser turistar pela cidade, que tal conhecer a Sky Tower? Situada no coração de Auckland, a torre de observação e comunicação possui 328 metros de altura e funciona como uma espécie de complexo. Além da vista, que vamos combinar, é de arrepiar, o local abriga restaurantes, hotel e até cassino.
Já imaginou que brisa, jantar ou almoçar lá de cima? A vista pode chegar até 80 quilômetros de distância em todas as direções. 😉
IMPORTANTE!
- Lembre-se que estudantes matriculados em escolas de inglês na NZ têm direito a descontos em museus, transporte público, cafés entre outros estabelecimentos.
2) Wellington
Motivos não faltam para a Wellington, que também é a capital do país, ser uma das cidades mais descoladas da Nova Zelândia.
- É descolada;
- É pequena com ares de cidade grande;
- É praiana!
Com essas características, pode-se afirmar que Wellington, com pouco mais de 200 mil habitantes, é a cidade mais alternativa do país.
Por lá existe até um rua chamado Cuba Street, região onde manifestações artísticas, bandas e músicos de rua encontram seu chão.
Lojas, cafés, feirinhas de rua, grafite e tudo de mais descolado que você possa imaginar também concedem um charme à parte ao bairro que é muito visitado por jovens.
A cidade também se destaca por abrigar as escolas com melhor nível de ensino e uma ampla gama de cursos. Ou seja, se você é daqueles que prioriza índice máximo de qualidade de ensino, pode ir para Wellington e mergulhar a fundo no estudo do inglês e de cursos técnicos.
Aliás, dificilmente você encontrará brasileiros por lá. Então é inglês ou inglês.
Por ser uma cidade turística, os empregos também estão mais voltados para a área de hospitality. É possível trabalhar na limpeza de hoteis ou como atendente em pubs e restaurantes.
Veja também: Visto para Nova Zelândia: tipos, requisitos e principais dúvidas
Trata-se também da cidade que mais vibra culturalmente na Nova Zelândia e onde acontece a maior parte das apresentações artísticas.
Museus e galerias são lugar comum.
Pequena grande cidade
Sabe aquela cidade pequena que tem tudo? Wellington mantém as características do interior neozelandês, mas oferece uma rotina vibrante! Sempre tem coisas para fazer!
Prova disso são os pubs e barzinhos para todos os gostos e as galerias de arte espalhadas pela cidade.
Aliás, se você gosta de arte, vai se apaixonar de vez por Wellington. A cidade é a capital cultural da Nova Zelândia para a arte moderna.
Não deixe de visitar o Te Papa Tongarewa, museu nacional do país que retrata a história da Nova Zelândia e, por consequência, do povo Maori, os primeiros a habitarem o territórios (vivência similar aos índios no Brasil).
A imersão é tão intensa que em algumas alas do museu, você precisa tirar os sapatos em respeito às tradições dos ancestrais. Não bastasse o conteúdo da instalação, a visita ao museu também vale a pena só pelo prédio super moderno, com seis andares para mergulhar na cultura neozelandesa.
Clima
O clima de Wellington pode espantar um pouquinho por conta de suas ventanias! Não é por menos que a cidade também é chamada de Windy Welly (Wellington-venta-até-dizer-chega, em tradução livre). Nada, porém, que faça estragar o charme da cidade.
3) Christchurch
Quer aprender inglês e fazer uma grana trabalhando na Nova Zelândia? Então Christchurch é o seu lugar.
Oportunidade de trabalho em obras, por exemplo, é o que não falta na cidade por conta do seu ritmo de reconstrução. Se o intercambista possuir algum tipo de conhecimento técnico, então, melhor ainda. A cidade precisa de profissionais especializados na área.
Para quem não sabe, em 2011 Christchurch foi afetada por uma série de terremotos, condição que obrigou a cidade a se reinventar.
Ainda que o episódio tenha destruído boa parte da cidade, hoje Christchurch, com 317 mil habitantes, vive um clima de colaboração mundial.
Pessoas de todas as partes do mundo se deslocam à cidade para trabalhar na construção e ajudar a cidade a se reerguer de forma criativa.
Esses clima de ajuda mútua é sentido em todos os cantos da cidade.
Para se ter uma ideia, até que a catedral (também destruída) seja reerguida, outra, de papelão, foi construída a fim de que os fieis tenham para onde recorrer. Inovadora, a construção já foi premiada internacionalmente e reforça a capacidade de reinvenção da cidade.
Outra solução encontrada pela comunidade foi a criação de lojas dentro de contêineres. Tem até um shopping cheio deles, com o detalhe que suas cores são coloridas. Ficou lindo.
Entre as alternativas encontradas para dar vida a Christchurch está a arte. Artistas aproveitaram os paredões dos grandes prédios que restaram no centro para fazer grafite ou qualquer outro tipo de intervenção. É de arrepiar.
Vale lembrar que hoje tudo está sob controle. As lideranças levam MUITO a sério essa situação e oferecem total estrutura para os moradores afetados.
Mas nem tudo é só reconstrução.
Christchurch é a maior cidade da ilha sul do país e abriga jardins, parques e até a rua mais bonita da Nova Zelândia: a Regent Street que resistiu ao terremoto e é hoje um imponente conjunto de edificações históricas.
Veja também: 11 fatos para você ficar maluco pela Nova Zelândia
Se você curte a brisa do mar, pode aproveitar a orla após o trabalho e dar aquela caminhada ou pedalada revigorante. A vista é das boas! =)
Gostou de Christchurch? Então prepare-se para se apaixonar por mais uma das cidades da Nova Zelândia:
4) Queenstown
Lembra daquele rio comprido cercado por paredões de pedra onde foram gravadas as cenas de O Senhor dos Anéis? Esse lugar surreal é o Kawarau River e está localizado ao leste da cidade de Queenstown.
Com essa abertura já adiantamos:
É impossível ir para Nova Zelândia e não conhecer Queenstown, uma das cidades mais charmosas da Nova Zelândia. Não bastasse ser um dos principais cartões postais do país (é sério, os cenários são únicos), a cidade ainda se apresenta como a capital mundial dos esportes radicais.
Por contar com esse DNA turístico muito presente, Queenstown fica aquecida de oportunidades e oferece vagas de trabalho, principalmente, nas áreas de hotelaria e hospitality (bares, restaurantes e festas).
No inverno, aliás, a pequena cidade chega a triplicar o número de habitantes que visitam as estações de ski e aproveitam o cenário único de montanhas nevadas como plano de fundo.
DICA DE OURO: programe-se para chegar, pelo menos, um mês antes do início da temporada (maio, no pré-inverno ou outubro, pré-verão). É o tempo de você se instalar e procurar uma vaga antes de o “fervo” começar.
Chegar em plena temporada também pode, mas as oportunidades de trabalho serão mais escassas.
Lembre-se, porém, que em época de baixa temporada a cidade não é assim tão agitada e pode ser mais pacata. Mas basta junho chegar para a vida noturna bombar!
Restaurantes, pubs e bares que viram boate fazem Queenstown virar um reduto multicultural.
É importante ressaltar que no inverno neva e faz bastante frio. Trata-se, porém, de um inverno “tranquilo”. Nada de clima depressivo ou negativas que impedem você de sair de casa. Até porque é a época que mais atrai pessoas por lá.
Esportes
Como já citamos, Queenstown é a capital mundial dos esportes radicais. Não é por menos que o bungee jump teve origem por aquelas terras.
Aliás, qualquer tipo de esporte, digamos, mais emocionante, tem vez por lá: ski, paraquedismo, pêndulo, arvorismo, mountain bike e por aí vai…
O que isso quer dizer? Que a vida outdoor (ao ar livre) pulsa em Queenstown. Vá de cabeça, mas se for mais cauteloso, não se sinta obrigado.
Lago Wakatipu: não deixe de conferir
Que tal sair do trabalho, trocar de roupa e se exercitar na beira de um dos pontos mais incríveis do país? Queenstown abriga o cristalino Lago Wakatipu, espaço rodeado por montanhas, que atraem visitantes de todo o mundo.
É por essas e por outras que Queenstown, sem dúvidas, é um dos melhores e mais lindos territórios para fazer intercâmbio na Nova Zelândia.
Só não esqueça que a cidade é totalmente voltada para a indústria turística. Logo, se você busca entender a cultura (raiz) dos neozelandeses, talvez essa não seja a cidade mais indicada.
Mas se você gosta desse ritmo agitado de turismo e alta temporada, não tenha dúvidas: Queenstown é apaixonante.
O que esperar das cidades da Nova Zelândia?
Zero corrupção, igualdade ímpar e uma convivência harmônica, justa e sem medos.
Morar na Nova Zelândia é uma experiência muito particular, um passo dado que dificilmente os intercambistas brasileiros se arrependem.
Independente de qual lugar você escolher para, quatro questões serão comuns entre todos eles:
-> Segurança: é possível voltar da balada às 4 horas da madrugada a pé e não ter medo de ser assaltado (ou violentada, no caso das mulheres);
-> Zero burocracia: papelada com acomodação não será um problema. Dá para alugar apartamento, por exemplo, e não se preocupar com a figura do fiador;
-> Oportunidade: tem emprego, mas é preciso correr atrás;
-> Receptividade: estrangeiros são bem-vindos e não há qualquer tipo de preconceito com intercambistas que chegam para trabalhar e tentar a vida lá.
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